Ipasgo, será que essa novela vai ter fim com os 145% de aumento para os agregados?

30/08/2011

Depois da veículação na mídia, dia 22.08.2011, a notícia sobre a possibilidade de um aumento de até 145% no valor de contribuição dos agregados do Ipasgo, me coloquei no lugar de cada um deles. Eu sou contribuinte e tenho agregados. O valor da contribuição será maior para os mais idosos, mas mesmo para quem ainda não é idoso será um aumento substancial.

Pensando friamente nisso, será fácil de resolver, basta procurar um plano de saúde que fique dentro do mesmo padrão financeiro, que tenha médicos disponíveis e que não seja tão grande o tempo para se conseguir uma consulta. Podemos até continuar com os mesmos, mudando apenas de empresa. E no caso dos  filhos que já são maiores e não universitários? Arcamos com a despesa, pois não vamos deixar nossos rebentos sem um plano de saúde ou podemos mudar também.

Leia o comentário no Diário da Manhã do dia 24/08/2011, Opinião Pública pág.3

Caso você opte pela adesão a outro plano, a portabilidade de carência não poderá ser feita. O Ipasgo não tem registro na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, a agencia reguladora de planos de saúde no Brasil.  E aí? O tempo mínimo de carência é 30 dias para consultas. Tem exames que só depois de 90 dias, 6 meses ou 1 ano de contribuição, é autorizado. Como ficamos então? Tentamos um acordo com o plano. A opção de aceitar ou não o tempo de carência que já temos é exclusivamente deles.

O que ainda martela a cabeça é a questão de não saber como o instituto chegou a esse ponto, sendo que o pagamento das mensalidades, mesmo dos agregados, é feito no mesmo dia em que é liberado o pagamento do salário dos funcionários públicos. Quer coisa pior que você pagar por um serviço e não poder usufruir dele quando precisa?  Só posso aceitar concordando que houve um desvio de verba imenso naquele órgão. E quem continua pagando o pato pela má gestão dele são seus segurados.